O que você precisa saber sobre alongamento de cílios

 

Se você gosta de procedimentos estéticos talvez já tenha ouvido falar no alongamento de cílios, realizado na região palpebral . Ele geralmente é feito em quem quer aumentar o volume ou comprimento dos cílios e é vendido como uma forma de intensificar o olhar.

Hoje vou te contar algumas coisas sobre este procedimento que além de alterar a estrutura dos fios, em alguns casos pode trazer algumas complicações para a saúde dos olhos.

Qual a importância dos cílios para os olhos?

O cílio é cada um dos pelos que estão situados nas bordas externas das pálpebras. Cada um dura entre 3 a 5 meses e, quando cai, é substituído naturalmente por outro.

Juntos, eles formam como uma “franja” que protege o globo ocular. Dessa forma, são como uma barreira, ajudando a evitar que entre poeira e pequenos insetos nos olhos. Mais uma função deles é auxiliar na redução da evaporação da lágrima, super importante para a lubrificação do olho. Sem eles, haveria mais ressecamento ocular.

Alguns riscos do alongamento de cílios

Essas são algumas complicações que o procedimento pode causar.

  • Blefarite: uma doença oftalmológica muito comum que se caracteriza pela inflamação da base dos cílios por proliferação bacteriana. Dos principais sintomas, destacam-se o inchaço, coceira, vermelhidão ocular e a descamação da pele, dando aspecto de caspas na região.
  • Conjuntivite alérgica ou alergia palpebral: inflamação da conjuntiva e/ou nas pálpebras . Ela ocorre quando uma substância alérgena entra em contato com a região ocular. Vermelhidão, coceira e aumento das lágrimas estão entre os sinais do problema.
  • Ceratite: consiste na erosão superficial da córnea, a camada mais externa do olho. Os sintomas são semelhantes aos das doenças anteriores, porém, neste caso, também há hipersensibilidade à luz e dor.
  • Baixa visual: a diminuição da acuidade visual. Pode ocorrer se lesões nas córneas como ceratite e úlceras causarem uma opacidade permanente na córnea devido às lesões causadas na córnea pelo procedimento.

Como eles são colados, os fios ficam mais pesados e mudam a anatomia dos cílios. Com o procedimento eles ficam mais pesados, caem com mais facilidade o que favorece a perda da proteção ocular. O procedimento gera incômodos como: olheiras, ardência, coceira e vermelhidão nos olhos.

Opções de tratamento

Ao realizar o alongamento de cílios e ter algum dos problemas citados acima, é indispensável procurar ajuda de um médico oftalmologista. Isso porque, como são diversas as complicações que o procedimento pode resultar, somente um profissional poderá indicar a opção correta de tratamento.

Alguns cuidados ao realizar o alongamento de cílios

Mesmo sabendo dos riscos, alguns optam por fazer o procedimento. Neste caso, uma dica é procurar bons profissionais que tenham bastante experiência e façam o procedimento de forma segura. Se você sentir alguns dos sintomas já mencionados como vermelhidão, coçeira, queimação procure um oftalmologista.

 

Dra Elisa Duarte

CRM SP 91198 | RQE 39524    

 

O que você precisa saber sobre a Síndrome do Olho Seco

 

  A causa mais comum da catarata é o envelhecimento do cristalino que ocorre pela idade, denominada de catarata senil. Mas a doença também pode estar associada a alterações metabólicas que ocorrem em doenças como por ex. Diabetes Mellitus. Hábitos como tabagismo, alcoolismo, etc.

Como já falei com vocês durante o mês, Julho é o mês da campanha Azul Turquesa, que foi instituído para chamar a atenção e conscientizar sobre Olho Seco uma doença ocular que atinge parte da população.

O que é a Síndrome do Olho Seco?

A Síndrome do Olho Seco é uma doença ocular causada pela lubrificação inadequada da superfície dos olhos, devido à má qualidade ou à quantidade insuficiente de lágrima. Saiba mais sobre quais os sintomas, causas e tratamentos abaixo.

Quais os principais sintomas?

  • Ardência
  • Embaçamento visual
  • Queimação
  • Sensação de secura
  • Sensação de areia nos olhos
  • Vermelhidão

Algumas causas da síndrome do olho seco

As causas mais frequentes estão relacionadas à alguns hábitos como uso excessivo de telas, muito ar condicionado, etc. Também algumas doenças que causam a redução na produção da lágrima. Medicamentos também podem causar a doença.

Cuidados para evitar a doença

  • Use colírios lubrificantes indicados pelo Oftalmo;
  • Beba bastante água, hidrate-se;
  • Faça pausas das telas;
  • Pisque os olhos com frequência;
  • Evite ar-condicionado, use umidificadores de ar.

Tratamento

O tratamento vai depende de cada caso e varia conforme o estágio da doença. O oftalmo pode indicar uso
de colírios lubrificantes, ou medicamentos e até procedimentos cirúrgicos.

Falei um pouco mais sobre a Síndrome do Olho Seco no meu Instagram, confira clicando aqui.

 

Dra Elisa Duarte

CRM SP 91198 | RQE 39524    

 

O perigo da Miopia

 

A miopia pode parecer algo simples, e de fato a doença quando leve ou moderada é relativamente simples. Mas em quadros graves a doença está associada a um risco de descolamento da retina, catarata precoce, degeneração macular e glaucoma.

Mas o que é a Miopia?

Miopia é o distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes desta chegar à retina. Uma pessoa míope consegue ver objetos próximos com nitidez, mas tem dificuldade de enxergar de longe.

Estudos especializados mostram que, além da predisposição genética e o aumento do tempo gasto em ambientes fechados, a miopia está avançando entre crianças e adolescentes por conta das muitas horas com os olhos grudados em telas digitais.

O diagnóstico para saber se você tem Miopia é feito pelo oftalmologista, que além de diagnosticar vai te recomendar o melhor tratamento.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), duas de cada seis pessoas no mundo serão míopes em 2021. Em 2050 a realidade prevista será de cinco pessoas míopes em cada grupo de 10 habitantes no Planeta. É muito não acha? Como falamos no início do texto a miopia é perigosa quando avança, podendo levar até mesmo à cegueira.

A prevenção e o diagnóstico precoce de miopia é fundamental para que a doença não avance e se torne algo sério. Agende sua consulta com o oftalmologista e cuide da sua saúde ocular.

Dra Elisa Duarte

CRM SP 91198 | RQE 39524    

 

4 fatos importantes sobre o Glaucoma

 

Hoje, dia 26 de maio comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, criado com o intuito de conscientizar e alertar sobre a doença. Por este motivo trouxe alguns fatos importantes que você precisa saber sobre o Glaucoma.

  • O que é o Glaucoma? O glaucoma é uma doença ocular capaz de causar cegueira se não for tratada a tempo, pois 80% dos glaucomas não apresentam sintomas no início da doença. É uma doença crônica que não tem cura, mas, na maioria dos casos pode ser controlada com tratamento adequado e contínuo. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de se evitar a perda da visão.

  • Como sei se tenho Glaucoma? Consulte o oftalmologista regularmente. Durante a consulta, ele fará ou solicitará diversos exames que poderão diagnosticar o glaucoma, tais como: exame do fundo do olho, medida da pressão intra-ocular e exame de campo visual.

  • Em quem a doença é mais frequente?  Nos seguintes grupos e condições de saúde: Pessoas com histórico de glaucoma na família (parentes de primeiro grau, principalmente), indivíduos com pressão ocular alta, idade superior a 40 anos, hipermetropia, miopia, diabetes, pessoas que fazem uso crônico de corticosteroides, pacientes com lesões oculares, populações negra e oriental, enxaqueca hipertensos, apneia obstrutiva do sono.

  • Tratamentos
    Dependendo do tipo da doença e  sua gravidade, as estratégias terapêuticas incluem ou combinam o uso de colírios, laser e cirurgia.
    Colírios – podem aumentar ou reduzir a drenagem do líquido circulante no olho;
    Laser – as modalidades são a Trabeculoplastia Seletiva a Laser (TSL) e a Iridotomia;
    Cirurgia – Trabeculectomia e MIGS (cirurgia minimamente invasiva para glaucoma)

 

Dra Elisa Duarte

CRM SP 91198 | RQE 39524    

 

Saúde Ocular Infantil

 

Sabia que muitas doenças oculares podem ser tratadas e até curadas quando são identificadas na infância? Sim, o acompanhamento desde a infância para uma boa saúde ocular é essencial.

A Sociedade Brasileira de Pediatria, indica que o ideal é que criança seja avaliada por um oftalmologista anualmente, mesmo se a criança não tiver sintomas oculares. Isso só após a realização do teste do olhinho, que é obrigatório ao nascimento.

Alterações oculares mais comuns da infância

Geralmente as alterações mais comuns são relacionadas a erros de refração. Neste caso há necessidade de prescrição de óculos para miopia, hipermetropia e astigmatismo.

O estrabismo também bem comum, quando identificado precocemente e antes da formação completa da visão, pode ser tratado com sucesso em grande parte das crianças.

Os pais devem estar atentos quando a criança apresentar os seguintes sinais:

  • dores de cabeça
  • alterações no brilho da pupila
  • desinteresse por leitura
  • baixo rendimento escolar
  • forçar a visão
  • lacrimejamento excessivo
  • olhos desalinhados

Procure ajuda

É importante que os pais fiquem atentos quando a criança reclamar de dores de cabeça, alterações no brilho da pupila, desinteresse por leitura, baixo rendimento escolar, também perceba se seu filho força a visão, se lacrimeja excessivamente ou apresenta olhos desalinhados. Fazer o acompanhamento de rotina desde cedo é a melhor maneira de garantir uma boa saúde ocular infantil.

 

Dra Elisa Duarte

CRM SP 91198 | RQE 39524    

 

Diabetes pode prejudicar a visão?

 

Já sentiu vista embaçada e desfocada, pontos ou manchas escuras na visão ou visão noturna danificada?
Esses são somente alguns sinais que podem indicar alta concentração de glicose circulante no sangue, também conhecida como Diabetes.
Caso você verifique algum desses sintomas ou outra dificuldade na visão, é importante consultar um oftalmologista para realização de exames. Vamos falar de algumas complicações que o diabetes pode causar.

Quais complicações o diabetes pode causar?

  • Edema macular: é o acúmulo de líquido na mácula (área central da retina), diminuindo a capacidade visual. O tratamento deve ser feito com injeções intravítreas com medicamentos específicos e em alguns casos, o procedimento de fotocoagulação a laser.
  • Retinopatia diabética: são lesões progressivas na retina e nos vasos sanguíneos presentes nos olhos, que podem causar dificuldade para enxergar e visão embaçada. Com os níveis de glicose muito altos, complicações mais graves podem surgir, como hemorragia, descolamento de retina e cegueira. Por isso, além da fotocoagulação a laser, das injeções de medicamentos no vítreo (gelatina interna do olho) e a vitrectomia, a melhor maneira para tratar a doença é cuidando do Diabetes.
  • Glaucoma: é uma alteração ocular devido ao aumento da pressão dentro do olho bastante comum no paciente diabético. Pode danificar o nervo óptico e levar à perda da visão. O uso diário de colírios que baixam a pressão do olho é a recomendação dos oftalmologistas. Em alguns casos, também pode ser realizada uma cirurgia a laser.
  • Catarata: é o comprometimento do cristalino do olho, deixando a visão mais embaçada e levando à perda progressiva da visão. Pessoas diabéticas tem muito mais risco de desenvolver catarata precoce. A substituição do cristalino por uma lente intraocular é o tratamento mais indicado.

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil está em 5º lugar no ranking mundial dos países que apresentaram maior elevação da doença desde 2017. Segundo alguns dados são aproximadamente 17 milhões de adultos brasileiros (entre 20 e 79 anos) com Diabetes.
Para reverter esse quadro e evitar a perda definitiva da visão, é importante que os cuidados sejam feitos o quanto antes. Faça um acompanhamento sério do seu Diabetes e visite o oftalmologista anualmente.

 

Dra Elisa Duarte

CRM SP 91198 | RQE 39524    

 

Covid-19 e Problemas Oculares

 

Os olhos são uma das principais portas de entrada para o coronavírus. A transmissão também pode ocorrer pela lágrima da pessoa infectada. Estudos recentes mostram que o covid-19 é capaz de afetar várias estruturas dos olhos, desde a córnea e conjuntiva, causando olho seco e conjuntivites virais inespecíficas até a retina, onde ficam as células que enviam as imagens ao cérebro.

Conjuntivite pode ser sinal de alerta

Destas manifestações as mais comuns são as conjuntivites, onde a pessoa pode ter vermelhidão, coceira e sensação de areia nos olhos. Essa forma é bastante contagiosa e deve ser tratada de forma adequada por um médico oftalmologista para evitar danos às córneas como úlceras por exemplo. Portanto é importante que os pacientes evitem a automedicação com colírios.

A pandemia trouxe indiretamente outras complicações oculares devido à necessidade do isolamento social. Como por exemplo o aumento do uso de computadores e celulares fez muitas pessoas desenvolverem a síndrome do olho seco, que se manifesta com olho seco, irritado e vermelho, além de sinais de cansaço e dores de cabeça.

As “piscadas” são menos frequentes e isso leva a uma diminuição da lubrificação natural do olho. Devemos piscar cerca de 15 a 20 vezes por minuto. Usando um computador chegamos a piscar apenas 3 a 4 vezes por minuto.

Não adie suas consultas

Com mais pessoas em casa os traumas oculares em especial em crianças também aumentaram. A especialidade de oftalmologia foi uma das mais atingidas pela pandemia, já que muito do atendimento ocorre por consultas de rotina e muito em idosos. Porém esse adiamento das consultas fez crescer o número de de pessoas com cegueira reversível e irreversível no último ano. Temos visto também muitas pessoas com glaucomas graves e avançados que não deveriam estar com a doença neste estágio, além de diabéticos com alterações graves na retina pela ausência de acompanhamento médico adequado.

 

Dica

A sugestão é que mantenham seus tratamentos oftalmológicos e as consultas de rotina com todos os cuidados e protocolos de segurança, assim evitaremos muitas doenças oculares graves no período pós-pandemia.

 

Dra Elisa Duarte

CRM SP 91198 | RQE 39524    

 

Qual a melhor forma de não cansar os olhos com uso de tela?

 

É fato que passamos muito tempo com os olhos nas telas, seja no computador, na televisão ou no celular. E muitas vezes é inevitável gastarmos esse tempo já que muitos trabalhamos justamente de olho nas telas. Mas é importante tomar alguns cuidados que podem amenizar os efeitos ruins que a exposição exagerada pode ter.

Algumas doenças causadas pelo excesso de uso do celular e do computador são a catarata e presbiopia (vista cansada), além de problemas nas áreas da córnea, retina, mácula e cristalino, levando à perda de visão gradativa. Como essas doenças se manifestam aos poucos é sempre importante que caso sinta sinais de cansaço nas vistas, sensação de olhos secos, irritação ou coceira, faça uma avaliação clínica com um médico oftalmologista.

Então confira aqui algumas dicas para não cansar suas vistas

 

  • Pausas são importantes

Fazer pausas para não ficar o tempo inteiro em frente ao computador ou celular vai preservar a saúde dos seus olhos. A cada uma hora ou trinta minutos no computador ou celular, tente fazer uma pequena pausa de cinco ou dez minutos. Aproveite esse tempo e faça outras coisas. Para não se esquecer, coloque uns lembretes para saber a hora de levantar e sair de frente da tela.

  • Pisque mais

Quando estamos muito concentrados e não piscamos muito isso causa um aumento ressecamento ocular. A pessoa pode ficar com a córnea hipersensível, e aos poucos, isso pode causar inflamações e ulcerações.

  • Prefira a luz natural

Sempre ajuste a iluminação do ambiente com a luz vinda de uma janela ou varanda, assim vai cansar bem menos os olhos do que a luz artificial. Para estudar, ler ou trabalhar, procure sentar-se próximo de janelas ou varandas que permitam receber a luminosidade pela lateral.

Lembre-se que sentar-se de frente ou de costas para a fonte de luz fará com que essa luz reflita na tela, o que vai exigir que você force a visão para enxergar melhor e fazer a leitura. Por isso, é tão importante ajustar a posição da fonte de luz. Caso ela seja artificial e venha de cima, está tudo ok.

  • Distância

Evite deixar o monitor do computador ou a televisão acima da linha do olhar. Isso pode provocar um ressecamento maior, já que nesta posição é preciso manter os olhos mais abertos.

 

 

Dra Elisa Duarte

CRM SP 91198 | RQE 39524